Alexandria - Egito, 17 de junho de 2011.
Norte do Egito, nas margens do Mar Mediterrâneo, fundada por Alexandre o Grande, um grande conquistador que dominou boa parte do Oriente Médio juntamente com seu exército durante uma jornada de uma década explorando e conquistando territórios no médio oriente.... Alexandria foi uma das cidades mais importantes da antiguidade ( Cleópatra passou seus últimos dias de vida aqui...), sendo capital do Egito por mil anos e um grande centro de conhecimento da época. A Biblioteca de Alexandria que existe desde antes de Cristo foi uma das mais importantes instituições do mundo antigo. Aqui também tinha o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo antigo que hoje não existe mais. O Museu Nacional de Alexandria é pequeno mas interessante, expondo várias peças encontradas no fundo do mar. Ainda hoje, existem estátuas e outros achados submersos, talvez seria um mergulho legal por aqui, mas soube que a visibilidade do Mediterrâneo é muito ruim então nem me animei.
O mar Mediterrâneo |
A Biblioteca de Alexandria, hoje com uma arquitetura futurística |
Em frente ao Museu Nacional de Alexandria |
Na chegada , eu sentei numa barraquinha de lanche no terminal de ônibus e perguntei o preço do sanduíche de fígado, bem comum aqui junto com o de miolo de boi. O cara era fanhoso, e disse :
- 1 libra, mostrando também com a mão.
Ok, era o preço certo, comi 4. Na hora de pagar ele cobrou 8 libras.
– Peraí, você disse que custava 1 cada!
- Não, eu disse dois...mostrando com a mão de novo. Aí que eu reparei, o cara não tinha um dos dedos na mão....ele mostrava dois mas o segundo dedo era só um toquinho, então só aparecia um, e ainda falava pelo nariz !! rsrsrsrs Fiquei encucado... não sabia se ele tava me enrolando ... acabei pagando os 8.
Meus dias aqui foram tranquilos, a cidade é calma mas tem um comércio bem movimentado que fica aberto até 1 hora da manhã. Assim como em todos os países muçulmanos, as mulheres nem na praia tiram as túnicas e véus que cobrem todo o corpo, é engraçado elas tomando banho com tudo aquilo de roupa.
No Egito como em todos os países pobres de Ásia a coisa é avacalhada que nem no Brasil e tudo funciona na base da negociação. Coisas de deveriam ter perço fixo são negociáveis, como uma van que peguei em Sharm no Sinai, perguntei o valor da passagem, motorista perguntou quanto é que eu pagava.... no guarda-volume da rodoviária do Cairo como queria deixar minha mochila só por algumas horas, negociei com o guarda pra pagar metade do preço...até no correio fui mandar uma encomenda e negociei com o cara para diminuir o valor do seguro...diárias de hotel ...até a entrada em alguns pontos turísticos rola negociação com o guarda. Quase tudo aqui é subornável, corrompível e negociável. Os guardas lá nas pirâmides em Guiza chamam os turistas para umas tumbas onde é proibida a entrada, dizendo para eles entrarem e ganhar um trocado depois. Lugares onde é proibido bater foto, o guarda diz que libera se der uma ponta... na Índia a mesma coisa, se der algumas rúpias pro cara que não deixa ninguém bater foto das tumbas dentro do Taj Mahal, ele abre uma excessão.
Daqui vou para o sul do Egito.
As mulheres todas cobertas |
Alexandre o Grande |
Centro da cidade, na hora da reza |
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